Juca Chuquer





A primeira reação, inconsciente, diga-se de passagem, que tive ao ver o Juca pela primeira vez foi: caramba, que gato! E menos de meio segundo depois ele provou que não é apenas mais um rostinho bonito - o cara tem talento!

João Paulo Chuquer Brandileone, ou simplesmente Juca Chuquer, é um jovem de vinte e poucos anos, paulistano, apaixonado por tênis e são-paulino doente. É aquele tipo de pessoa que te conquista por ser extremamente - e naturalmente - carismática e simpática. E ele é exatamente assim; carismático, simpático, engraçado, inteligente, descontraído e educado.

A paixão pela música e pelas artes vem de família: seu pai Luiz Antônio sempre tocou violão e chegou a participar de festivais, apesar de sua formação em Economia. Sua mãe Cristina foi bailarina e seu irmão, Tó Brandileone, também é músico, cantor e compositor. Aos dez anos viu um amigo tocando baixo e ficou impressionado. Desse dia em diante decidiu fazer aulas, ao mesmo tempo que aprendia violão em casa, com seu irmão e seu pai. Depois de um tempo se deu conta de que levava muito mais jeito pra tocar violão do que baixo – largou as aulas e passou a aprender o resto sozinho.

Aos onze anos foi percebendo que além de tocar podia cantar também. Era aquele cara que levava o violão pras viagens do colégio e tocava pra galera no ônibus. Nessa época fazia apenas covers no intervalo do colégio e se apresentava em alguns bares. Cresceu ouvindo muita bossa nova em casa por conta de seus pais, mas o pop era o que ele mais curtia e o que mais o influenciou na escolha de seu estilo como cantor e compositor. John Mayer, Jamie Cullum, Michael Bublé, Michael Jackson, Jason Mraz, Coldplay, Beatles, Lenine, Vinícius Calderoni, Tó Brandileone, Pedro Alterio, Pedro Viáfora e Léo Bianchini são alguns nomes que ele gosta de citar como suas maiores influências musicais.

Com dezoito anos prestou vestibular e entrou para Engenharia na Mauá – está no quarto ano da faculdade. A escolha do curso teve três motivos principais: primeiro porque ele sempre preferiu as matérias exatas do que as biológicas ou humanas. O segundo motivo era o fato dele ainda não ter decidido levar a música como profissão – era, até aquele momento, um hobby. O terceiro era garantir que não morreria de fome caso decidisse por seguir apenas como músico!

O apoio familiar, principalmente de seus pais, foi de extrema importância para que ele decidisse, enfim, seguir com sua carreira musical. ‘Eles são os melhores pais que alguém poderia ter. Nunca nos forçaram a nada (referindo-se a ele e ao irmão) e sempre nos deixaram escolher nossos caminhos! Óbvio que sempre dão conselhos, mas nunca nos proibiram de nada’ afirma. Sorte a nossa!

Apesar de ter começado cedo, sua primeira composição é de janeiro de 2011 e chama-se ‘Dá pra entender?’. Possui composições tanto em português quanto em inglês e suas letras, na maioria, falam do cotidiano, de sentimentos e relacionamentos amorosos. Inclui alguns covers em seus shows e destaco aqui três interpretações que são fantásticas e sempre levantam o público: Home de Michael Bublé, Ticket to Ride dos Beatles e Mind Trick de Jamie Cullum.

Buscando se aprimorar na carreira, começou, em 2012, a ter aulas com um dos melhores e mais prestigiados professores de canto do Brasil: Rafael Barreiros. Pretende gravar seu CD em breve (é um de seus grandes objetivos para 2013), mas ainda não tem previsão quanto à data. Resta a nós ficarmos na torcida e esperar que seja logo!

O vídeo abaixo é de uma das minhas músicas preferidas dele. Chama-se 'Pode ser' é uma composição do Juca com o igualmente talentoso Paulo Novaes.




Juca pode até ser considerado novato no ramo musical, mas possui as qualidades dignas dos artistas já consagrados: talento, empenho, carisma, simpatia e acima de tudo, verdade e amor naquilo que faz. O sucesso é apenas questão de tempo!


por Bia Anchieta