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“To Be Loved” é o
sexto álbum de estúdio gravado pelo
cantor canadense Michael Bublé (38). Produzido por Bob Rock e lançado
mundialmente em 22 de abril desse ano pela Reprise Records (em parceria com
Warner Music), o trabalho já ganhou Disco de Platina na Nova Zelândia e Disco
de Ouro na Austrália e foi muito bem recebido pelo mercado europeu e
norte-americano – nada mal para quem já vendeu mais de 50 milhões de álbuns ao
longo de sua carreira.
Com 14 faixas, “To Be
Loved” é um CD bem ao estilo Michael Bublé de ser: mistura jazz, pop music,
música contemporânea e standarts americanos de um jeito que só ele sabe fazer.
Ao lado de instrumentos básicos como piano, bateria, guitarra, violão e baixo
(sempre presentes em seus trabalhos), Bublé traz ainda elementos como a harpa,
violino, viola, trompete, trombone, tuba, guitarra flamenca e cello, criando,
assim, uma atmosfera envolvente; ora mais intimista, ora mais abrangente.
O CD pode, facilmente,
ser dividido em dois grupos distintos: de um lado as músicas mais calmas e
sentimentais (exemplo de “To Love Somebody”, “Who’s Lovin’ You”, ”To Be Loved”,
“You’ve Got A Friend Of Me”, “Close Your Eyes”, “I Got It Easy” e “Young At Heart”)
e de outro aquelas mais dançantes e alegres (como “You Make Me Feel So Young”,
“It’s A Beautiful Day”, “Come Dance With Me”). O álbum conta ainda com as
participações especiais de Reese Witherspoon (em “Somenthing Stupid”), Bryan
Adams (em “After All”), Naturally 7 (em “Have I Told You Lately That I Love
You”) e The Puppini Sisters (em “Nevertheless – I’m In Love With You”).
À primeira ouvida, “To
Be Loved” pode parecer mais do mesmo ou soar um pouco cansativo – o que não é
de todo verdade. Tratando-se de Bublé, a expectativa criada em torno de um novo
álbum é sempre enorme e esse último trabalho talvez não tenha trazido muita
inovação nesse sentido. Entretanto, é inegável que seja um disco muito bem
produzido, ainda que não surpreenda tanto como seus outros trabalhos.
Por Bia Anchieta